Recentemente o mundo fui surpreendido pela atribuição do Prémio Nobel da Paz, ao Presidente dos E.U.A, Barack Obama, que é presidente apenas há alguns meses.
Segundo Alfred Nobel, o prémio foi criado para distinguir "a pessoa que tivesse feito a maior ou melhor acção pela fraternidade entre as nações, pela abolição e redução dos esforços de guerra e pela manutenção e promoção de tratados de paz". Esse objectivo foi concretizado quando distinguiu pessoas como Martin Luther king, Madre Teresa de Calcutá, o Dailai Lama, Nelson Mandela, entre muitos outros.
Partimos do princípio que o Prémio Nobel da Paz é atribuído a pessoas que se destacaram, ou seja, que desempenharam um papel activo e determinante na luta pelos direitos humanos, na luta pela igualdade de sexos, de raças, de religiões, na defesa da paz, na luta contra a pobreza, na defesa do ambiente. Partimos do princípio que o Prémio Nobel da Paz não deve estar sujeito a pressões económicas, políticas, religiosas, ou de outra natureza.
Pois é, mas a nomeação do Sr. Barack Obama vem colocar tudo isso em causa, porque este senhor, que até pode ter muita vontade e boas intenções, até agora não fez nada que justifique a atribuição deste prémio.
Considerei esta atribuição ridícula e completamente absurda!
Só encontro uma explicação, depois de tantas comparações, forçadas e idiotas, com Jonh Kennedy, quiseram entregar já o prémio, antes que Obama seja assassinado.
Por esta ordem de raciocínio não me admiro nada, que para o ano, o Prémio Nobel da Literatura seja entregue ao vencedor do concurso de contos infantis da Trofa.
Só desejo que este prémio não seja uma desilusão, e que Obama seja mesmo um grande defensor da paz e dos direitos humanos.
Roberto Vinagre
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