domingo, 21 de julho de 2013

Encerrado!


Muito foi dito neste blog, e muito se disse sobre este blog e sobre mim!
Aqui tornei públicas as minhas opiniões, aqui promovi o debate, aqui passei horas muito interessantes e que bastante contribuiram para o meu crescimento como pessoa.
Mas a vida vai avançando e os nossos interesses mudam, e na verdade perdi a vontade de andar por aqui!
Não vou enumerar as razões, porque não há razões, simplesmente perdi a vontade!
Este é o momento em que, normalmente, surgem muitos blogs com o objectivo de promover a política local, por isso este é momento certo para o meu desaparecer.
Deixo o blog com a consciência tranquila, nunca procurei promover interesses pessoais, nunca ofendi ninguém, e o mais importante de tudo, assinei sempre o nome!
Vou deixar o blog online mais algum tempo, mas não voltarei a publicar posts ou a comentar!
Obrigado a todos!
Abraço!

Roberto Vinagre

sexta-feira, 29 de março de 2013

sexta-feira, 22 de março de 2013

José Sócrates nunca mais!

Petições contra o comentário de José Sócrates na RTP

http://www.peticaopublica.com/PeticaoVer.aspx?pi=P2013N37935

http://www.peticaopublica.com/PeticaoVer.aspx?pi=P2013N37936


Deixo aqui o apelo a todos os que são realmente independentes e querem ter um país melhor!
Assinem!
Eu já assinei!


Roberto Vinagre

segunda-feira, 18 de março de 2013

sexta-feira, 15 de março de 2013

Há limites!


Estou afastado dos blogues, embora continue muito atento ao que se vai escrevendo, e o principal motivo que me fez afastar foi o facto de existir pouca ou nenhuma ética, ou melhor pouca ou nenhuma vergonha na cara! 
Não sou político, não defendo partidos políticos e muito menos dependo da política. Defendo apenas ideias e pessoas!
Faltam alguns meses para as eleições autárquicas, mas já começou o habitual desassossego, e com ele um tipo de prática muito desagradável e totalmente desnecessária.
Andam por aí muitas pessoas a reclamar da situação difícil que o país atravessa e a defender uma revolução, mas continuam montados em reformas douradas ou/e em salários injustificáveis! Falta de ética? Não, é sobretudo falta de vergonha na cara!
Assim que o partido da oposição anunciou o seu candidato à Câmara Municipal de Viana do Alentejo, um dos blogs anónimos (defensor do PS), começou de imediato a disparar com todo o tipo de armas contra o candidato, tudo serve para atingir a pessoa em causa, mesmo que isso signifique ofender a sua família ou a sua honra. Mesmo quando se trata de uma pessoa respeitada na comunidade.
Sempre falei de tudo e de todos, mas sempre respeitei todas as pessoas, avaliando apenas a sua postura pública no exercício de cargos públicos, por isso não podia deixar de dizer que não concordo com esse tipo de "debate", sobretudo pelo facto de saber quem é o seu autor.
Nas eleições anteriores fui um defensor empenhado na mudança no concelho de Viana, apostei sério na vitória do PS, não me arrependo, mas na política tem de existir ética, e para mim não vale tudo!
Espero que nestas eleições se debatam ideias e propostas, se debata o perfil dos candidatos e não das pessoas ou das famílias dessas pessoas.
Espero também que as pessoas não se escondam atrás de um anonimato mesquinho e cobarde!
Na política não deve valer tudo, tem de existir um limite, senão deixa de ser democracia e passa a ser uma anarquia!

Roberto Vinagre


sexta-feira, 15 de fevereiro de 2013

Pseudo-Revolucionários






A crise económica/financeira que estamos a viver mudou muitas coisas, algumas positivas e muitas negativas, mas há coisas surpreendentes.
Uma coisa positiva desta crise foi o estímulo que deu à criatividade de muita gente ligada à arte, ao cinema, à televisão, ao humor, à literatura, ou seja, à arte em geral.
Uma coisa negativa foi o aumento brutal do desemprego e o fim da esperança de muitos jovens!
A coisa surpreendente foi assistir à metamorfose repentina de meninos de bem em autênticos revolucionários, que colocam a um canto pessoas como Fidel Castro! E até já citam Marx!
Antes da crise esses meninos viviam bem, tinham o seu salário garantido (ou viviam à conta dos paizinhos), e pouco lhes importava se existia desemprego ou fome, se o governo governava bem ou mal. Quando apareciam noticias de fábricas que fechavam, eles mudavam de canal. Com a crise (e para muitos com a mudança do governo), tornaram-se presença constante em manifestações, e até já apelam à revolução, com o velho slogan "Fascismo nunca mais!
É curioso assistir a este despertar cívico repentino, e dá-me vontade de perguntar onde estavam essas pessoas quando o país se estava a afundar em dividas?
Claro que eu já sei a resposta!
Tudo isto é muito curioso e dá que pensar!
Hipocrisia nunca mais!

Roberto Vinagre

segunda-feira, 19 de novembro de 2012

A vila de Alcáçovas, memória dos seus forais.


Alcáçovas tem mais um livro sobre a sua História, este livro é uma obra da professora Maria Alegria Marques, professora na Universidade de Coimbra.
Deixo aqui a nota introdutória do livro para abrir o apetite.
Vamos continuar a trabalhar para dignificar a História desta vila maravilhosa.

Roberto Vinagre

quinta-feira, 1 de novembro de 2012

"Alcáçovas, seis séculos de História..."









Estes cartazes fazem parte da exposição "Alcáçovas, seis séculos de História", integrada nas comemorações dos 500 anos do foral manuelino de Alcáçovas. Esta exposição tem início em 1258 (data do primeiro foral da vila) e termina em 1758. Isto é apenas o início de uma coleção de cartazes que futuramente vão alargar-se a mais datas e acontecimentos

Roberto Vinagre

quinta-feira, 18 de outubro de 2012

Foral Manuelino


No dia 27 de Outubro vamos estar novamente reunidos em Alcáçovas para homenagearmos esta linda vila, cheia de História e de tradições.
Vamos inaugurar uma exposição que mostra os principais factos ocorridos na vila entre 1258 e 1836. Para além disso vamos realizar uma pequena palestra sobre o foral manuelino de 1512.
Fechamos o dia com música!
É um dia ideal para todos aqueles que amam esta terra e para todos aqueles que gostam de saber um pouco mais.


Roberto Vinagre

domingo, 30 de setembro de 2012

Foral Manuelino - 500 anos



Para muitos historiadores um foral é um documento fundamental na História de uma vila, uma vez que, na maioria dos casos, servia para criar uma nova povoação, ou seja, seria uma espécie de certidão de nascimento.
Entre os séculos XII e XV, os reis de Portugal entregaram centenas de forais, com a preocupação de estabelecer regras jurídicas, financeiras, sociais e administrativas. Ao mesmo tempo que começaram a receber queixas de vários representantes dos concelhos, que protestavam contra os abusos dos senhores.
O rei D. Manuel I procedeu à reforma da administração local, algo que se revelou complexo e demorado, uma vez que os forais antigos estavam escritos em latim ou numa escrita arcaica e faziam referência a sistemas monetários que já não existiam, por isso foi necessário proceder à reforma dos pesos e das medidas.
Em 1496, o rei nomeou uma comissão para reformar os forais e ordenou a realização de inquirições. Esta reforma não teve preocupações de caráter político ou judicial, teve como principal objetivo fixar encargos e foros a pagar. Entre 1510 e 1520 foram reformados 589 forais de norte a sul de Portugal.
A vila das Alcáçovas recebeu o seu primeiro foral (escrito em latim), em 1258, das mãos do Bispo de Évora e o segundo (em português arcaico), das mãos do rei D. Dinis, em 1299. No início do século XVI os dois forais já se encontravam desatualizados e não representavam a nova realidade da vila, que entretanto havia crescido e tinha nova realidade social, económica e até mesmo religiosa. A evolução da vila pode ser comprovada pela disputa de membros da nobreza pela sua posse e usufruto das suas rendas.
A vila recebeu as inquirições para o foral novo no dia 11 de Setembro de 1510, processo que durou cerca de dois anos, uma vez que o foral manuelino só foi entregue no dia 10 de Setembro de 1512, sendo o seu responsável Fernão de Pina.
O foral novo (ou manuelino), refere-se apenas ao pagamento de impostos ao rei e aos senhores da vila, nomeadamente na utilização dos montados, à açougagem, às rendas do reguengo de Alcalá, às rendas do concelho e às pensões dos tabeliães.
No presente ano, a vila comemora quinhentos anos da atribuição do seu foral novo, é o reconhecimento da sua importância na História de Portugal e a prova de que conseguiu superar as dificuldades encontradas no século XIII, tornando-se um ponto de passagem de reis e palco de grandes decisões.

Roberto Vinagre