quinta-feira, 9 de fevereiro de 2012
Merkel, a consciência...
Nos últimos dias temos assistido a várias tentativas de ingerência política por parte de políticos alemães em relação a Portugal, o que deve levar a uma grande reflexão.
A senhora Merkel está a tentar fazer o mesmo que Hitler fez, só que em vez de usar as armas, está a usar a pressão política e económica.
Hitler tinha como grande objectivo criar aquilo a que chamou "espaço vital", ou seja, um império dominado pela raça ariana, dominado pela Alemanha. Para conseguir alcançar esse objectivo criou um exército poderoso e invadiu militarmente os países fronteiriços da Alemanha. Para além da criação dos campos de concentração, das deportações, das perseguições e das execuções, ou seja, de um dos maiores massacres humanos da História.
Merkel tem como objectivo subjugar os países membros da União Europeia, e, desta forma, liderar a Europa. Para conseguir alcançar esse objectivo encorajou países como Portugal (ainda me lembro da grande amizade que tinha com o nosso amigo Sócrates), a seguirem caminhos que levaram ao défice financeiro, para depois surgir como a grande salvadora, emprestando dinheiro para a recuperação. Isto faz-me lembrar o plano Marshall, que teve como objectivo a recuperação económica dos países destruídos pela guerra, para os tornar dependentes dos EUA.
A Alemanha surge no quadro europeu como uma espécie de consciência da Europa, mas a verdade é que não tem morar para o fazer.
Não me consigo esquecer que a Alemanha foi a grande responsável pelo declínio da Europa, uma vez que a Europa era a grande potência mundial e depois da 2ª guerra (provocada pela Alemanha), perdeu esse estatuto que passou a ser dos Estados Unidos da América. E também não me consigo esquecer que muitos dos conflitos actuais resultam de questões que surgiram no pós-guerra.
Penso que o problema alemão é do foro psicológico, uma vez que a Alemanha está a atacar os países europeus para esconder aquilo que eles próprios provocaram.
Não nos podemos esquecer que a Alemanha esteve em todas as guerras ao longo da História (tal como os amiguinhos franceses).
A Alemanha já levou a Europa ao declínio uma vez, por isso esperemos que não leve uma segunda vez, agora não será pela força das armas, mas será pela ingerência e imposição de políticas económicas erradas.
Lá diz o ditado: «a César o que é de César, a Deus o que é de Deus!».
Roberto Vinagre
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