sábado, 28 de janeiro de 2012

Sindicalismo ou Comunismo Radical?


Pois é, parece que há mudanças entre os sindicalistas da CGTP, como no comunismo há limites de idade (infelizmente é só para alguns), Carvalho da Silva, um comunista católico, teve de sair e dar o lugar a um comunista radical.
Arménio Carlos, membro da direção do PCP, assume a liderança da CGTP, e promete muita luta nas ruas.
Ora bem, isto é muito engraçado, como disse uma vez um líder americano, estes partidos aproveitam-se da desgraça das pessoas para fazer propaganda das suas ideias revolucionárias. 
Agora já começo a perceber o porquê destes comunistas serem, ao mesmo tempo, católicos. Enquanto lutam nas ruas para melhorarem as condições de vida e de trabalho dos trabalhadores, rezam aos domingos para que essas condições nunca melhorem, porque se melhorarem eles deixam de existir, porque já não são necessários.
É engraçado!
Já estou mesmo a ver qual vai ser a primeira decisão do senhor Armérnio Carlos, vai organizar uma excursão à Coreia do Norte para depositar uma coroa de flores no túmulo do camarada Kim Jong-Il.

Roberto Vinagre

quarta-feira, 25 de janeiro de 2012

Toponímia


Uma sugestão para a Comissão Municipal de Toponímia do Concelho de Viana do Alentejo.


Roberto Vinagre

quinta-feira, 12 de janeiro de 2012

IVA a 23%


Roberto Vinagre

segunda-feira, 9 de janeiro de 2012

Novo Portal do Governo



www.portugal.gov.pt

Roberto Vinagre

Até quando?


Ao longo da História a corrupção esteve sempre presente nas relações humanas, faz parte da vida política e até é uma espécie de tradição em certas sociedades.
Em países ricos, como o Brasil, a corrupção existe, é visível a olho nu, mas é facilmente alimentada, uma vez que o país tem dinheiro e recursos suficientes.
Em países pobres, sem riquezas e sem recursos, como Portugal, é uma situação verdadeiramente preocupante.
Sempre houve em Portugal uma espécie de corrupção saloia, uma corrupção que assentava no tráfico de influências e favores, este tipo de corrupção envolvia pequenas quantias de dinheiro, .ou apenas favores, como empregos ou cargos. Também há casos de pessoas que ocupam cargos em regime de "voluntariado", mas depois compram serviços ou bens a empresas da sua propriedade (ou de familiares). Esta é uma prática recorrente e aparentemente tolerada na sociedade
Nos últimos anos o tipo de corrupção mudou, eu diria que começou a mudar no final do século XX e inicio do século XXI, durante o governo de António Guterres. Nesses anos chegavam a Portugal grandes quantias de dinheiro, que vinham de vários financiamentos da União Europeia e eram distribuídos de uma forma pouco clara. Havia dinheiro para grandes obras e para alimentar as diferentes clientelas políticas.
Hoje em dia já não há dinheiro, mas continua a vergonha nacional, e está cada vez pior, uma vez que as decisões são tomadas na praça pública, à frente de todos os portugueses.
Este semana fomos confrontados com as nomeações para a EDP, e também fomos confrontados com uma noticia que dava conta que o governo já fez mais de 600 nomeações.
Também fomos confrontados com os negócios obscuros da PARPUBLICA com os imóveis do governo, ou seja como os imóveis de todos nós.
O sistema político está podre e já cheira muito mal, e só muda se forem alteradas todas as leis relacionadas com o financiamento dos partidos, com as contratações e concursos públicos.
Outra coisa que me irrita é ver certas pessoas criticar as nomeações do governo, tendo em atenção que essas pessoas já foram nomeadas para cargos públicos ou já nomearam alguém da sua família partidária. 
Neste caso, como em muitos outros, devia prevalecer o bom senso, mas infelizmente apenas prevalece a hipocrisia e a ganância.

(este artigo foi redigido ao abrigo do artigo 37º da Constituição da República)

Roberto Vinagre

segunda-feira, 2 de janeiro de 2012

Sabem bem pagar tão pouco!


Hoje recebemos a noticia que o dono do grupo Jerónimo Martins transferiu a sede do grupo para a Holanda para fugir aos impostos cada vez mais elevados em Portugal.
É interessante ver até onde vai a ganância de alguns empresários portugueses, ainda me lembro quando o senhor Soares dos Santos andava a falar dos problemas do país e de patriotismo.
Também é engraçado perceber que estes senhores conseguiram construir impérios à custa de salários mínimos e regalias sociais praticamente nulas.
Claro que é normal que os empresários queiram ter o maior lucro possível, mas é preocupante que o façam a todo custo.
Esperemos que as contas não saiam furadas ao senhor Soares dos Santos, senão ainda temos de nacionalizar o grupo Jerónimo Martins, tal como tivemos de fazer ao BPN.
É tão triste...

Roberto Vinagre