segunda-feira, 12 de março de 2012

Cavaco, o mal aconselhado


Sempre fui um grande admirador do professor Cavaco Silva, sempre o achei um homem humilde, honesto, muito competente e acima de tudo muito nacionalista, mas ultimamente tenho de reconhecer que só diz e faz disparates.
O senhor presidente não fala quando devia falar, e depois fala fora de tempo, quando já nem se dava muita importância ao assunto. Para além disso utiliza os meios errados, nomeadamente o facebook.
Não gostei de ver o professor Cavaco Silva a fugir de uma escola só porque os alunos se estavam a manifestar  à porta. 
Não conheço a Escola Secundária António Arroio, mas parece-me que não é frequentada por vândalos ou por delinquentes, mas a segurança do senhor presidente considerou perigoso e obrigou o senhor a voltar para trás. Depois vieram inventar uma desculpa, como se fossemos todos estúpidos.
O Presidente da República deve estar perto da população, deve ouvir as suas queixas, deve estar atento às suas preocupações e às suas necessidades, para depois a encaminhar para o poder executivo.
Esta semana mais uma polémica, desta vez o professor escreveu um prefácio onde se queixa da falta de lealdade do ex primeiro-ministro, o senhor Sócrates. Era desnecessário, até porque nós já sabemos muito bem que Sócrates tem falta de muitas coisas, sobretudo de honestidade.
O professor Cavaco Silva deve estar rodeado por pessoas que o estão a aconselhar mal, muito mal, já todos sabíamos disso, mas ultimamente a situação está a ficar preocupante, sobretudo porque ainda falta muito para terminar o mandato do presidente.
Lamento que o professor Cavaco Silva esteja nesta situação, até porque há por aí muitos abutres preparados para lhe comer a carcaça.

Roberto Vinagre

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